quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A Descoberta do Mundo #2



Sejam bem-vindos à segunda edição da Descoberta do Mundo!

Fevereiro foi outro mês em que adquiri mais livros do que esperava. Com a volta às aulas, as demandas por bibliografia da minha área se mostraram necessárias, então comprei alguns livros que me auxiliarão na compreensão de alguns conceitos. Outras aquisições foram pura gula de bibliomaníaca e eu seria muito hipócrita se dissesse que me arrependo.


Livros que ganhei/comprei:

O Zen e a Arte da escrita – Ray Bradbury. Editora Leya.
Livro que vi em um dos vídeos da Tati Feltrin e que não pude descansar enquanto não o tivesse em mãos. A escrita do senhor Bradbury é fascinante e ele me instigou diversas vezes a tentar escrever algo. Cheguei a sentir culpa por Fahrenheit 451 não figurar entre meus livros preferidos de todos os tempos.


As Nove Vidas de Dewey – Vicki Myron e Brett Witter. Editora Globo.
Sim, comprei outro livro sobre o Dewey. Relevem, pois eu realmente gostei do gatinho e estava com uma mini-depressão-pós-coração-partido quando o comprei. Nada melhor do que chocolates e gatos para espantar uma desilusão, não?


Coração de Tinta – Cornelia Funke. Companhia das Letras.
Estava louca por esse livro desde que assisti ao filme. Sim, o filme não se compara à escrita da Cornelia Funke, mas ele conseguiu me instigar o suficiente para querer ler a história que lhe deu origem. Quando me deparei com um exemplar novinho do livro na Livraria Nobel, enquanto eu e minha irmã aguardávamos o horário para assistir Os Miseráveis, não pude resistir. Ele tinha de ser meu!


O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos –Rodolfo Ilari e Renato Basso. Editora Contexto.
Introdução à Sociolinguística: o tratamento da variação – Maria Cecília Mollica e Maria Luiza Braga.  Editora Contexto.
Introdução à Análise do Discurso – Helena H. Nagamine Brandão. Editora Unicamp.
Elementos de Análise do Discurso – José Luiz Fiorin. Editora Contexto.
Quatro livros de linguística; dois sobre análise do discurso, dois sobre sociolinguística. Precisava ampliar um pouco minha biblioteca acadêmica e esses títulos me pareceram os mais interessantes. Percebi recentemente que tenho mais livros teóricos de linguística do que livros teóricos de literatura. O que será que isso significa?


Os Miseráveis (dois volumes) – Victor Hugo. Cosac Naify.
Esse foi um “presente” do meu pai. Estava atrás desse livro faz um tempão, embora a edição que eu quisesse mesmo é aquela de capa dura, lindíssima, que desapareceu da face da Terra. Aproveitei que a Livraria da Folha estava vendendo esse livro com um bom desconto e agora ele é meu. O box é muito bonitinho, tem a altura de um livro de bolso, mas confesso que não gostei dos livros em si. A capa é mole, sem orelhas e a ilustração é bem esquisita. Bom, como queria mesmo a tradução, não vou me incomodar com essas coisas. Só acho uma pena a Cosac Naify não ter um pouquinho mais de cuidado com esse exemplar. Poxa, pelo preço o livro deveria no mínimo ter a capa com orelhas! Enfim... a leitura será desafiadora – por ser um calhamaço de quase duas mil páginas – mas estou ansiosa para degustá-lo todo. Certeza que terá resenha, mas não posso dizer quando.


Eurico, o Presbítero – Alexandre Herculano. Ática.
A Ilustre Casa de Ramires – Eça de Queirós. L&PM Pocket.
Duas aquisições feitas por causa da faculdade. Meu professor de Literatura Portuguesa: Romance do Século XIX já adiantou que leremos cinco romances nesse semestre. Nem ele sabe se conseguiremos, entretanto, deixou claro que a leitura dos dois primeiros é imprescindível. Aproveitei uma tarde para comprar os dois no Sebo do Messias e livrar logo minha consciência.


O Lado Bom da Vida – Matthew Quick. Intrínseca.
Compra-relâmpago realizada no Submarino, porque minha irmã precisava de um livro para a faculdade. Vi o filme primeiro e gostei muitíssimo. Segundo os vídeos que assisti dos canais Minha Estante e A Vi viu, o livro é melhor do que o filme, então... Vejamos quais serão minhas impressões sobre este livro, não é?



Livros que li:

Estórias Abensonhadas – Mia Couto. Companhia das Letras.
Terminei de ler os contos desse livro maravilindo. O que dizer sobre ele? Primeiro: haverá resenha no blog, por isso nem posso me estender nos comentários aqui. Segundo: acho que gostei mais dele do que do Fio das Missangas. Provavelmente na resenha eu explicarei o porquê. Aguardem!


Os sofrimentos do jovem Werther – Goethe. Editora Abril.
Essa foi uma releitura, na verdade. Li esse livro quando tinha 16 anos, mas não recordava mais da história. Um amigo meu comprou o livro e queria ler. Como ele passou por alguns problemas recentemente – e eu, curiosamente, passei por problemas muito semelhantes pouco tempo depois – tive receio que a leitura não lhe fizesse bem e decidi reler o livro para me certificar de que ficaria tudo bem. Resultado: nenhum dos dois teve a ideia de seguir os passos do Werther e ainda tivemos o prazer de compartilhar algumas opiniões. Haverá resenha desse livro? Provavelmente sim!


Menina Iluminada – Neil Gaiman e Charles Vess. Editora Rocco.
Leitura feita rapidinho na livraria, enquanto eu e minha irmã aguardávamos nossa sessão de cinema começar. Não sei se conseguiria escrever uma resenha, pois a leitura foi muito rápida e eu queria ler o original em inglês para ter mais noção da tradução. Só digo uma coisa: as ilustrações do Charles Vess são sensacionais! O traço do cara é uma delícia. Adoraria ter uma ilustração gigante dele emoldurada na parede da futura biblioteca da minha futura casa.


Coração de Tinta – Cornelia Funke. Companhia das Letras.
O que dizer sobre esse livro? Só agradeço o filme por não ser ruim, pois, do contrário, eu jamais teria me interessado em ler essa coisinha maravilhosa! Acho que foi um dos primeiros livros que me fez sentir saudade de alguns personagens. Amei! Vou resenhá-lo e aí poderei dar mais detalhes. Será que os demais livros da trilogia são bons assim?



Livros que estou lendo:

Os Miseráveis (volume um) – Victor Hugo. Cosac Naify.
O senhor Victor Hugo teve o poder de me seduzir logo no prefácio de sua obra. A história é longa, sim, mas dá muita, muita vontade de continuar lendo. Jean Valjean é um personagem cativante – à sua maneira – e queremos saber tudo que acontece com ele. Espero manter um ritmo constante de leitura, para poder terminá-lo apesar das várias tarefas do ano.


História Sem Fim – Michael Ende. Editora Martins Fontes.
Comecei a ler esse livro por sugestão eterna do Leonardo Triandopolis e influenciada pela leitura de Coração de Tinta – porque livros puxam livros, não se esqueçam. Encontrei-o em formato apropriado pro Kindle e tenho lido ao menos um capítulo por noite, antes de ir dormir. Estou fascinada e mal posso esperar para concluir a leitura.


Eurico, o Presbítero – Alexandre Herculano. Ática.
Resumo em quatro palavras: leitura para a faculdade. Admito, tenho pastado para ler esse livro, mas sei que vou conseguir. Gosto dos clássicos e raramente tenho problemas com a linguagem, entretanto o tema religioso me desanima profundamente. Não me imagino fazendo resenha desse livro, mas tudo pode mudar, não é?



Sugestões? Críticas? Agradecimentos? Ideias? Desabafos? Por favor, é só comentar no final do post. Fico extremamente feliz quando recebo resposta dos meus leitores amigos!

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