domingo, 30 de junho de 2013

A Descoberta do Mundo #6


Nesse mês de junho eu tentei moderar ao máximo meu gasto com livros, visto que mês passado eu me excedi. Percebo que não tenho mantido minhas promessas literárias, pois a quantidade de aquisições foi grande do mesmo jeito, mas as promoções corroboraram na “economia” nas despesas, além do crescimento do acervo. Vejamos as novidades dessa sexta edição da Descoberta do Mundo!


Compras:


Literatura, pão e poesia – Sérgio Vaz. Editora Global.
Descobri esse livro por causa da minha amiga Chris que o levou na quinta edição do Sarau em Casa. Amei os textos que ela separou para leitura naquela tarde e quis o livro pra mim. Comprei em uma livraria, pelo preço de capa mesmo.

Dom Casmurro – Joaquim Maria Machado de Assis. Tradução para o inglês de John Gledson. Oxford University Press.
Comprei uma edição de Dom Casmurro em inglês! “Mas por quê?”, vocês me perguntam. Porque estou com ideias na cabeça relacionadas ao meu possível TCC e achei por bem ter uma edição dessas e meu poder. Em livrarias que trabalham com livros importados, essa mesma edição sai por quase sessenta reais. Um absurdo de caro, não é? Pois não é que encontrei essa belezinha por apenas oito reais em um sebo? Um achado!

Diário e Cartas – Katherine Mansfield. Editora Revan.
Vi esse livro há séculos em algum dos canais literários que acompanho e fiquei tentada, pois gosto de diários e cartas – ainda quero conseguir os diários da Virginia Woolf. Após uma aula deliciosa de Literatura Inglesa, em que a professora falou mais sobre a Katherine Mansfield, o desejo ficou maior. No mesmo sebo que comprei a edição em inglês de Dom Casmurro, encontrei esse livro por oito reais também. Embora o miolo esteja soltando da capa, pois a cola está muito velha, eu comprei sem remorsos.

O Otelo Brasileiro de Machado de Assis – Helen Caldwell. Ateliê Editorial.
Como meus leitores mais assíduos já puderam perceber, estou apaixonada por Dom Casmurro e por tudo relacionado a ele. Como, então, não querer possuir a primeira pesquisa acadêmica a questionar o outrora inquestionável “adultério” de Capitu? Após muito pesquisar, encontrei esse livro na Estante Virtual à venda num sebo do Rio Grande do Sul. O livro chegou em perfeito estado e a atendente foi muito simpática e prestativa em nossos e-mails trocados. Cheguei a iniciar leitura, mas acho que precisaria ler Otelo primeiro, para compreender melhor as analogias.


Com direito a cartão e uma citação incrível do Camilo Castelo Branco.
 
Mapas do Acaso: 45 variações sobre um mesmo tema – Humberto Gessinger. Belas Letras.
Esse era o livro que faltava para completar minha coleção de livros dele! Sim, sou meio que apaixonada por esse cara, pois ele consegue traduzir coisas em mim que sempre achei intraduzíveis. É sempre um prazer ler o que ele tem pra escrever. É sempre um prazer colocar Engenheiros do Hawaii pra tocar (o Pouca Vogal, projeto atual do Humberto Gessinger, eu ainda não tive o gosto de acompanhar). Sou fã e ponto! Aproveitei que o Extra estava vendendo o livro por um preço pra lá de razoável. Agora é aguardar o próximo sair.

E se Obama fosse africano? – Mia Couto. Companhia das Letras.
No mesmo lugar que encontrei o livro do Gessinger eu me deparei com esse livro também por um preço ótimo. Sim, já tinha o ebook, mas não resisto a livros físicos, principalmente se eles são do Mia Couto. Só pelo cheiro delicioso do papel utilizado pela Companhia das Letras já vale, viu?

Alan Moore: O Mago das Histórias – Gary Spencer Millidge. Mythos Books.
Toda vez que ia às livrarias eu ficava namorando esse livro. Não sou uma entendida de quadrinhos, muito menos uma fã de longa data do Alan Moore, mas já admirava seu trabalho por causa do Neil Gaiman – e passei a admirar muito mais depois de ler V de Vingança. Vi o exemplar sendo vendido na Comix Shop por um preço bem abaixo do preço pedido nas livrarias e nem pensei duas vezes. Ainda bem! O livro é lindíssimo. Palmas para a Mythos Books, que eu nunca tinha ouvido falar, pelo excelente trabalho!

 
Compras na promoção louca do site da Americanas:

Decidi fazer a lista separada porque assim eu explico direitinho o que houve. Quase no fim do mês, vejo diversas pessoas compartilhando uma promoção do site da Lojas Americanas, com diversos livros por R$4,90 cada. Ressabiada, mas curiosa, fui lá dar uma olhada. Comecei a olhar os livros mais caros primeiro, depois que passei ao preço mínimo. Pensei que não me empolgaria com nada e, como resultado da minha “não-empolgação”, segue a lista abaixo.
 
José Olympio: O editor e sua Casa – José Mario Pereira (org.). Sextante.
Esse foi o livro mais caro dessa aquisição. Paguei quase R$30,00 por ele. Se vocês forem procurá-lo, verão que o livro não sai por menos de R$130,00 nas livrarias. Esse e o fato de ele entrar na categoria “Livros sobre livros” já foram fatores suficientes para querê-lo. Surpreendi-me quando ele chegou. O livro é enorme! Grande, pesado, com capa dura, jacket e papel de boa qualidade. Um primor! O único porém é que meu exemplar veio com as pontas amassadas, porém eu o amo do mesmo jeito. Só não faço ideia de como arranjarei espaço para acomodá-lo...

Do Moderno ao Contemporâneo – Katia Canton. Martins Fontes.
Paguei aproximadamente R$10,00 por esse livro. Preço salgado se levarmos em conta que o livro mal tem 50 páginas, porém eu precisava completar a coleção Temas da Arte Contemporânea, iniciada na época em que trabalhei nas exposições do Sesc Belenzinho, e não encontrava esse livro por preço mais baixo.

A Louca da Casa – Rosa Montero. Pocket Ouro.
O preço foi praticamente o mesmo do livro acima. Por três ou quatro vezes eu quase comprei esse livro, mas sempre postergava. Diversos blogueiros e vlogueiros literários falaram superbem desse livro. Precisava conferir com meus próprios sentidos, o que pretendo fazer em breve! Confesso que não gosto das edições da Pocket Ouro, mas o preço do livro no tamanho padrão era muito salgado.

Clarice em Cena – André Luís Gomes. Editora UnB.
Mais livros sobre a Clarice. Esse trata da relação da obra dela com o teatro. Comprei porque gosto de ampliar minha coleção de livros dela/sobre ela e porque ele estava por apenas R$4,90! Daqui pra frente todos os livros que eu citar estavam por esse preço no site.

Machado de Assis: O ideal do Crítico – Miguel Sanches Neto (org.). José Olympio Editora.
Tive uma amostra do Machado de Assis como crítico em uma disciplina da faculdade. Algo me diz que aproveitarei essa pequena coletânea. Fiquei com vontade de adquirir os demais livros dessa “série” (será que posso chamar assim?) Sabor Literário.

A Intimidade e os Livros – J.Ernesto Ceschim. 7 Letras.
Livro comprado inteiramente no escuro, apenas por causa do título. Pelo preço eu aceitei o risco dele ser ruim. Se for mesmo, sempre há formas de trocar, vender, doar, então estou tranquila.

Mundos Perdidos – John Howe. Girassol.
Aquisição no escuro também, mas super bem-sucedida! Como eu sei? Só de olhar pra capa do livro e para as suas ilustrações sensacionais eu já sei que se trata de uma boa compra. Não pesquisei o preço dele nas livrarias, mas, conhecendo o preço de livros ilustrados, sei que não deve ser barato.

Cem Toques Cravados – Edson Rossato. Andross.
Não lembro mais como descobri esse livro, mas sei que o desejava há tempos. A ideia de escrever ideias completas e literárias em apenas 100 toques (incluindo os espaços) é sensacional! Aproveitei o preço baixíssimo para incorporá-lo à minha humilde biblioteca.

Festa Vegetariana – Celia Brooks Brown. Editora Alaúde.
Primeiro livro dessa promoção doida a ir para o meu carrinho de compras. Há séculos eu queria um livro sobre cozinha vegetariana, visto que tenho interesse em saber mais a respeito, mas, como livros de gastronomia são caros, deixei o interesse em stand-by. Também me surpreendi com o tamanho do livro. Pelo preço, julguei se tratar daqueles livros pequeninos, de pouco mais de 60 páginas. Ledo engano. O livro tem 160 páginas e imagens apetitosas! É o terceiro livro de gastronomia da minha coleção – a grande colecionadora do gênero em casa é a minha mãe. O acervo dela é invejável.


Olha a festa...
 

Leituras concluídas: 

Junho foi um mês de poucas leituras. Entrei numa ressaca literária no meio do mês que me impediu de concluir quase toda leitura que tentei fazer. Acompanhem e logo vocês entenderão.

Os Miseráveis – Victor Hugo. Cosac Naify.
Sim, eu FINALMENTE terminei de ler! Esse livro foi o motivo da minha enorme ressaca literária. Terminei de lê-lo no dia 16/06, de madrugada, e passei dias sem conseguir engatar uma leitura. O que dizer? Eu me acabei de chorar no final do livro. Não sei se é somente pela carga dramática do final, especificamente, ou se é pelo peso do livro como um todo. O senhor Victor Hugo consegui fazer uma obra sublime! Ok, eu ainda acho o Marius e a Cosette dois chatos de galocha que não precisavam de um milésimo do destaque que eles tiveram, porém nem isso consegue eclipsar a grandeza do livro. Jean Valjean figurará para sempre entre os meus personagens preferidos de todos os tempos! Melhor leitura do ano! Quero ver algum outro livro conseguir essa proeza.

@mor – Daniel Glattauer. Suma de Letras. (Leitura no Kindle)
Leitura levinha, escolhida para tentar quebrar essa depressão pós-livro que estava vivendo por culpa do senhor Victor Hugo. Descobri esse livro por causa de um vídeo do canal O batom de Clarice e lá fui eu caçar o ebook pra ler no meu Kindle (que já estava se sentindo abandonado, tadinho). Era o que eu precisava no momento, algo leve que me deixasse entretida e me fizesse esquecer a densidade do mundo.

 
Cem Toques Cravados – Edson Rossato. Andross.
Lido em uma deitada (o li na cama, antes de ir dormir). Gostei dos temas e da forma que o autor consegue nos surpreender, mesmo se valendo de poucas palavras. Fiquei com vontade de ler mais nanocontos dele. Valeu a compra, com certeza!


Estou lendo:


Emmi & Leo: A sétima onda – Daniel Glattauer. Suma de Letras. (Leitura no Kindle)
Continuação do livro @mor. É impossível ler o primeiro livro sem querer ler a continuação. Estratégia brilhante, mas um pouco chata. Para mim ambos podiam ser um livro só. Os fatos deste estão mais arrastados, porém os diálogos parecem mais verossímeis. Enfim, darei minha opinião completa assim que terminar a leitura.

Mapas do Acaso: 45 variações sobre um mesmo tema – Humberto Gessinger. Belas Letras.
Como todo livro dele, comecei a lê-lo assim que ele chegou. Como sempre, estou adorando! Acho bem provável que eu faça um post falando dos três livros em uma tacada só. Vejamos como as coisas rolarão...


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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Tag: 25 Fatos Sobre Mim


Já fazia algum tempo que não fazia nenhuma tag, não é? Vi essa aqui em diversos canais, mas creio que o primeiro vídeo que assisti foi do canal Viver pra Ler, da Gabriela. Não sei de quem é a tag, porém agradeço imensamente, pois achei a ideia sensacional. Assim os leitores poderão saber um pouquinho mais sobre mim. Vamos lá?


1 – Eu sou canhota
Sei que essa não é a informação mais relevante de todas para decifrar a minha personalidade, mas eu precisava começar de algum lugar, não é?

2 – Sou a mais velha de quatro filhos
Pode parecer que não, mas meus pais tinham televisão em casa sim. Tenho uma irmã e dois irmãos. A diferença de idade entre eles e eu é de, respectivamente, dois, sete e quinze anos. E apenas o caçula é destro! (além dos meus pais).

3 – Não sei andar de bicicleta
Na verdade, o único que sabe andar de bicicleta em casa é o meu pai. Nunca tivemos bicicleta em casa, exceto por um curto período, quando já era adolescente. Tentei aprender a andar nessa época, mas só conseguia andar na reta. Curvas, subidas e descidas não eram comigo. Também não tinha a mínima noção de espaço e morria de medo de cair. Nunca mais voltei a treinar, nunca mais tivemos uma bicicleta. Para me locomover por aí ainda prefiro e confio mais nos meus próprios pés.

4 – Sou uma negação com esportes ou qualquer coisa que precise de coordenação motora
Desde sempre. A aula que mais detestava na escola era Educação Física – e amava quando íamos para a Sala de Leitura –, só para vocês terem uma ideia. Não sinto o mínimo prazer em praticar esportes, principalmente os que são em grupo, nem em jogar qualquer tipo de coisa. Não, não gosto de jogos. Se envolver um tabuleiro ou um baralho então... Mas eu gosto de sinuca e de jogos de luta no videogame, então estou salva!

5 – Quis ser bailarina e pintora quando criança
Quando eu tinha uns cinco ou seis anos eu quis ser bailarina. Claro que meus pais não tinham dinheiro para me botar numa escola de balé – tive uma infância bem humilde – então mudei de sonho e quis ser pintora. Afinal, papel e tinta eram mais fáceis de bancar e eu não precisava de curso. O mais interessante é perceber minha veia artística se revelando na infância. E não, nunca pintei nada que prestasse. Só gostava de mexer com as tintas. Infelizmente, não continuei a pintar conforme cresci e precisaria me exercitar para retomar a elasticidade que eu tinha e que me instigava a ser bailarina.

6 – Quis ser jornalista e psicóloga quando estava no Ensino Médio
Mais ou menos no primeiro ano do Ensino Médio eu tive vontade de ser psicóloga. Sempre gostei de ouvir as outras pessoas e de ajudá-las com seus problemas. Queria também me entender melhor, por isso a ideia soava promissora. Não durou muito tempo. Me envolvo demais nos problemas alheios e sofro junto, por isso, não daria uma boa profissional. No segundo e no terceiro ano eu quis ser jornalista, porque gostava de escrever. O primeiro vestibular que eu prestei foi pra Jornalismo. Agradeço até hoje por não ter passado. Apesar dos dissabores, Letras é definitivamente o meu curso – e Biblioteconomia parece ser também.

7 – Fui escritora de fanfics
Todo mundo tem um passado sombrio, não é? Parte do meu é esse! Comecei a escrever fanfics em meados de 2003, mas eu era muito ruim e as histórias eram um amontoado mal-ajambrado de clichês. Depois de 2006, aproximadamente, eu comecei a melhorar minha escrita e cheguei a fazer algum sucesso com os fandoms que participava. Minhas fanfics ainda estão em algum canto sombrio aí da Internet. Reli alguns recentemente e percebi que eu as escreveria melhor hoje em dia, mas com bem menos liberdade criativa do que escrevia na época.

8 – Fiz curso técnico de Museologia
Sim, esse curso técnico existe! Só correr lá no site do Centro Paula Souza pra saber um pouco mais. Entrei em julho de 2008 e o descobri por acidente, pois pensava em prestar vestibulinho para o curso de Administração – só porque eu queria arranjar emprego. Detesto tudo que envolva fazer conta. Foi a época mais divertida da minha vida! Muitos afirmam que a faculdade é a melhor fase da vida. Mentira! O curso técnico é que é! Fiz as amizades mais duradouras, conheci as pessoas mais incríveis, e vivi as situações mais engraçadas nessa época.

9 – Nunca saí do Estado de São Paulo
Nunquinha. Já conheci alguns locais dentro do Estado, boa parte desses locais eram regiões litorâneas, mas jamais deixei São Paulo. Não conheço nenhum parente que more em outras regiões do Brasil, nem fui chamada por nenhum amigo pra passar uma temporada em qualquer outro lugar. Pretendo mudar essa situação. Adoraria conhecer Minas Gerais e a região Sul do país. Tenho curiosidade em conhecer o litoral Nordestino, porém a ideia de tostar ao sol me desanima, pois odeio calor.

10 – Odeio filmes de terror e comédias
Não vou me explicar muito aqui não. Tem gente que odeia drama ou comédias românticas. Eu odeio filmes de terror e comédias, especialmente os besteiróis americanos. Não insistam a não ser que queiram mesmo perder a amizade.

11 – Não sei nadar
Fiz natação quando eu tinha uns sete ou oito anos, mas foi por poucos meses, logo, eu nunca aprendi a nadar. Tenho uma relação estranha com piscinas e com o mar. Não consigo mergulhar a cabeça de jeito nenhum e tenho arrepios de puro terror se sinto a água tocando em meus ouvidos. Por outro lado, eu amo chuveiros e imagino que sensação boa deve ser tomar banho de cachoeira.

12 – Participei de um concurso de leitura quando era criança
Eu devia ter sete ou oito anos e não me lembro de praticamente nada. Apenas lembro que tinha que ler um texto em voz alta e que, no dia, eu achei o texto tão engraçado que não conseguia parar de rir. Imagino que não tenha lido muito bem, pois não ganhei prêmio nenhum.

13 – Já me apresentei no Centro Brasileiro Britânico
Isso aconteceu em 2010, no meu primeiro ano da faculdade. Tínhamos uma disciplina de inglês chamada Oficina de Jogos Dramáticos. Uma vez por semana nos reuníamos e montávamos de improviso um sketch com o tema sugerido pela professora. Nosso trabalho final era montar um sketch maior, escrevê-lo, ensaiá-lo para apresentá-lo no auditório da Universidade. A professora gostou tanto do trabalho do grupo ao qual eu pertencia que pediu para o apresentarmos em um workshop que aconteceria no Centro Brasileiro Britânico. Eu, sem ter formação nenhuma como atriz, me apresentei no teatro do Centro Brasileiro Britânico (e torci o pé logo no início do sketch, e perdi uma amizade, mas essas são outras histórias...)! Contarei isso aos meus sobrinhos, quando os tiver.

14 – Prefiro amizade masculina à feminina
Acho que foi a Patrícia, do blog e canal Alma do Meu Sonho, que disse isso em um vídeo e eu concordo com ela. Há algo na amizade masculina – e aqui me refiro a amizade verdadeira, não àqueles seres imaturos que só se aproximam das mulheres com segundas e terceiras intenções – que é mais sincera e descomplicada do que a amizade feminina. Não pensei sempre assim. Quando eu era mais nova, morria de vergonha dos rapazes. Não conseguia falar com eles, que dirá fazer amizade. Hoje em dia eu me sinto mais confortável em tratar de assuntos tensos e/ou muito pessoais com homens.

15 – Não ligo a mínima pra marcas
E já me encheram um tanto por causa disso. Sério, eu acho esse papo de marca a coisa mais idiota da face da Terra. As únicas “marcas” que conheço são os nomes das editoras de livros e das lojas que os comercializam. Só, e é só o que me importa. As demais marcas que se explodam.

16 – Amo perfumes
Paixão recente, mas arrebatadora. Tenho uma coleçãozinha em casa e adoro saber que posso sair cada dia com um perfume diferente, dependendo do meu humor. Como já afirmei acima, não sei nada de marcas e o mesmo vale pra perfume. Compro o que me agrada (tanto o cheiro quanto o valor), por isso não espere perfumes importados e refinadíssimos na minha parca coleção.

17 – Sou apaixonada por massas e doces
Sou descendente de portugueses (com algumas outras misturinhas, especialmente por parte de mãe), mas acho que deveria ser descendente de italianos. Sou completamente apaixonada por massas! Gnocchi é meu prato preferido desde a mais tenra idade. Ahh e amo doces! Só de pensar em iniciar uma lista dos meus preferidos, já fico com água na boca. De acordo com quem me conhece, eu não engordo de ruim.

18 – Passo longe de açougues e peixarias, mas (ainda) não sou vegetariana
Desde sempre eu não gosto de açougues. Tenho um olfato muito apurado e o cheiro de carne é medonho. Conforme fui crescendo, esse meu desgostar foi aumentando. Não mexo com carne de jeito nenhum, mas, pra evitar conflitos familiares e porque a minha mãe é uma exímia cozinheira, eu ainda como. Quantidades pequenas, mas como. Nos últimos dois anos tenho flertado com o vegetarianismo. Para mim é claro que, quando eu tiver meu canto próprio, serei oficialmente vegetariana, pois não suporto a ideia de cozinhar carne.

19 – Até o presente momento nunca quebrei osso algum
Já me ralei muito por aí, fiquei com vários hematomas e já torci seriamente o pé algumas vezes, mas meus ossos estão intactos até onde eu saiba. Torço pra que eles continuem assim pra sempre, de preferência.

20 – Tenho completo pavor de hospitais
Esse eu também não preciso explicar, não é? Hospitais não são lugares legais pra ninguém e eu simplesmente os detesto. Tenho calafrios só de pensar em ir pra algum. Detesto gente doente e coisas afins. Esse meu asco só comprovou o que eu sempre soube: nunca prestaria para a área da Saúde. Parabéns para quem gosta dessa área. Que a força esteja com vocês!

21 – Não vejo a mínima graça em baladas
Nunca vi, nem quando era adolescente. Gosto de programas intimistas, com grupos pequenos de amigos, coisas boas para comer e beber e regados a boas conversas e muitas risadas. Barzinhos, saraus, exposições, encontros em livrarias ou sebos, reuniões na casa de amigos são muito mais a minha cara.

22 – Bebo pouco e detesto cerveja
Minha resistência ao álcool é baixíssima. Um gole e já estou feliz da vida. Não preciso mais do que isso. Gosto de beber pouco e de aproveitar os sintomas divertidos que o álcool proporciona. E não, não gosto de cerveja. Já tentei várias vezes, mas o sabor simplesmente não me desce. Prefiro vinho (tinto seco), licor, batida ou mesmo uma caipirosca. Até vodka pura tem sabor melhor do que o da cerveja.

23 – Sou uma pessoa tímida nos primeiros contatos. Só nos primeiros contatos
É parte da minha natureza introspectiva, acho. Costumo observar antes de participar, por isso, no começo eu sou mais quieta. Depois que percebo o ambiente e sinto que a companhia não é hostil aí eu me torno uma tagarela de primeira. Já surpreendi muita gente assim. Minha cara de certinha esconde mais segredos do que qualquer um pode supor.

24 – Acho Astrologia uma coisa curiosa e me sinto acolhida em locais com toques esotéricos
Astrologia é um papo meio estranho que é fascinante. Já deve ter dado pra perceber só de ler o meu perfil que eu gosto do assunto, né? Entendo pouquíssimo, mas acho muito divertido saber mais sobre mim e sobre as outras pessoas por meio da Astrologia. Não a levo muito a sério, é mais um hobby do que qualquer outra coisa. E tenho uma ligação com coisas esotéricas desde que me lembro. Eles me passam uma energia boa. Sempre me sinto acolhida em locais com odor de incenso e objetos interessantes nas paredes.

25 – Apesar de não acreditar em nada, tenho uma estranha ligação com símbolos religiosos/místicos
Hoje em dia eu não tenho mais religião alguma e me sinto muito mais feliz e livre justamente por não ter. Entretanto, eu gosto de símbolos místicos e religiosos. Cruzes, ankhs, figuras de deuses mitológicos gregos, nórdicos e hindus, entre vários outros. Procuro colecioná-los, da medida do possível, e os adquiro conforme meu desejo. Já tive a fase de comprar crucifixos – e usá-los –, até hoje tenho uma conexão especial como o Ankh e o último objeto dessa temática mistica/religiosa que lembro de ter comprado foi uma corrente com um pingente da deusa hindu das artes e da sabedoria.



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