sexta-feira, 15 de maio de 2015

O Limbo



Ainda não sei que bicho me mordeu para, de repente, não mais que de repente, eu ter essa insana vontade de escrever algo aqui. Quem acompanha meu blog desde seu surgimento sabe que sou uma “blogueira” (sim, entre aspas porque não me considero uma, mas não encontrei outro termo que se encaixasse) um bocado indisciplinada, irregular e movida por essas vontades repentinas de escrever.

Acontece que, relendo algumas de minhas antigas postagens, senti saudade do tempo em que eu era uma leitora mais voraz e conseguia dar conta de compartilhar ao menos um pouco dessas leituras com quem me acompanhava. Sei que estou bem atrasada, mas acho que devo algumas explicações dos motivos que me levaram a deixar A Imitação da Rosa no limbo. Mesmo que haja gente para dizer que não devo explicações a ninguém, ao menos acho que devo algumas a mim mesma, portanto as dividirei com quem estiver disposto a ler.

Quando o blog completou um ano de vida eu fiz um post explicitando algumas das razões pelas quais a quantidade de publicações se tornou tão irregular. Alguns desses motivos permanecem? Completamente! Me afastei desse universo de resenhadores de livros por pura decepção com a parcela que passou a fazer isso para conseguir benefícios e publicidade. Fiz também porque as formações de panelinhas de “entendidos” me incomodavam enormemente. Sim, sei que “quebrei a cara” por pura ingenuidade minha mesmo. Realmente achei que as pessoas faziam isso por gosto e movidos pelo desejo de compartilhar conhecimentos, não porque era um excelente nicho de mercado a ser explorado. Condeno essa parcela por isso? De verdade? Não. Só mostra que souberam vender seu peixe e que outras pessoas compram.

São apenas esses motivos que me mantiveram longe do blog por tanto tempo? Definitivamente não! Há uma série de outras questões envolvidas e nem todas cabe comentar. Apenas destacarei quatro particularmente importantes. A primeira é meu pouco envolvimento com livros nos últimos tempos. Ano passado eu li apenas 25 livros. Neste eu li somente 5. Tenho passado por uma fase de pouquíssima leitura, portanto, não teria muito o que escrever por aqui. A segunda é que algo no formato do blog passou a me incomodar, com o passar do tempo. Não descobri ainda o que é, mas sinto que faltava algo pra ele ficar do jeito que gosto. A terceira é que finalmente criei coragem para iniciar meus estudos no campo da Biblioteconomia, por isso ando cheia de textos, trabalhos, provas e apresentações para ler/fazer e ainda não me (re)acostumei ao ritmo de estudos. A quarta e mais premente para mim no momento é que eu estou em fase de elaboração e posterior redação do meu TCC na faculdade anterior. Ando tão imersa em textos acadêmicos, possibilidades e dúvidas que seria impraticável tirar A Imitação da Rosa do seu estado de hibernação.

Ok, mas e o blog como fica? Ainda não estou certa. Não me vejo mais fazendo o que originalmente queria fazer dele, ou seja, um blog com resenhas e impressões sobre livros. Descobri que não sou disciplinada para ser resenhadora, ao menos não da quantidade de livros que eu usualmente lia. Para fazer resenhas que valessem de verdade a leitura, eu teria de ler menos (como já estou fazendo, embora não por esses motivos) e escrever mais. Essa é uma das coisas do formato do blog que não me pareciam certas. Enquanto não descubro uma maneira bacana de alterar o que sinto que precisa ser alterado e realizar minhas tarefas acadêmicas no prazo, infelizmente o A Imitação da Rosa permanecerá com as postagens irregulares. Quem ainda está por aqui, agradeço e peço um bocado de paciência. Após a tormenta, quem sabe não pintam umas novidades por aqui?

Aguardem...

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Retrospectiva Literária: Leituras de 2014



Sim, eu sei, faz muito tempo que não venho aqui. Em muitos pontos 2014 não foi do jeito que eu esperava e isso custou, entre outras várias coisas, meu ânimo com o blog. Disse inúmeras vezes que levaria esse projeto com tranquilidade, visto que nada ganho com ele além de um bocado de leveza na vida e comentários queridos, porém tampouco posso prometer que esse post marca qualquer forma de retorno. Apenas senti necessidade de registrar aqui minhas leituras do ano. O que virá depois disso é incerto.

2014 não foi um ano de muitas leituras. Comparado com os 65 títulos devorados no ano anterior, diria que eu não li nada esse ano. Em contrapartida, eu também não comprei quase nada. Se fosse registrar os livros adquiridos em 2014, chutaria que não chegaram a 10. Impressionante, não? Apesar de tudo, li alguns títulos e quero dividi-los com vocês:


1. Sangue de Tinta – Cornelia Funke
2. Morte de Tinta – Cornelia Funke
Comentei sobre esses dois livros na última edição da Descoberta do Mundo que fiz pra cá. Foram excelentes leituras para abrir o ano, não consegui parar enquanto não soube qual seria o destino de meus personagens preferidos, porém Coração de Tinta ainda é o melhor livro da série. Há boatos de que a autora pretende explorar mais o universo do Mundo de Tinta. Gostaria de ver isso acontecer.

3. A Sombra do Vento (leitura no Kindle) – Carlos Ruiz Zafón
Leitura recomendada pelo Raphael, do Capitu Já Leu?, e pela minha mãe, que adorou o livro. Achei o começo promissor e gostei do estilo do autor, mas algo no plot não me prendeu tanto quanto deveria. Talvez eu esperasse algo mais investigativo e com menos foco num envolvimento amoroso. Não li os demais livros que compõem o Cemitério dos Livros Esquecidos, mas não descarto a possibilidade de lê-los.

4. Seis segundos de atenção (leitura no Kindle) – Humberto Gessinger
Já li quase todos os livros escritos pelo senhor Gessinger e gosto do seu estilo de prosa, porém achei esse livro mais fraco do que os demais. Isso não me impedirá, entretanto, de ler mais coisas dele caso venham a ser publicadas.

5. Alta Fidelidade (leitura no Kindle) – Nick Hornby
Leitura sugerida pelo meu namorado, que lera esse livro há pouco e amara. Não é bem meu estilo de leitura, achei os personagens masculinos bem babaquinhas e as personagens femininas não me convenceram de todo, então eu não consegui me relacionar com eles, mas a narrativa é muito boa. O autor sabe a dose exata de palavras necessárias pra ele contar sua história e isso foi o que me fez seguir sem maiores percalços.

Falei desse livro quando o comprei e enquanto o lia, mas só fui concluir mesmo a leitura em 2014. O que dizer? A autora é simplesmente incrível em sua análise dos personagens de Dom Casmurro e o livro é o marco de toda uma nova forma de se pensar e interpretar esse romance. Todo o já batido debate do “traiu ou não traiu?” teve seu ponto de partida nessa pesquisa. Eu simplesmente o adorei! É o primeiro livro acadêmico que li sem fazer careta ou sem achar enfadonho. Recomendo a todos que gostam de Dom Casmurro.

7. Norwegian Wood (leitura no Kindle) – Haruki Murakami
Diversos blogs e vlogs que acompanho fizeram resenhas de diversos livros do senhor Murakami, porém eu nunca sentira vontade de conhecê-lo. Já estava para começar o bloqueio literário que me fez, entre outras coisas, deixar de escrever aqui, quando esse livro me convidou à leitura. Admito que tenho poucas memórias da história, porém o sentimento que ela me despertou ainda é palpável: melancolia. Algo no poético estilo narrativo do autor me fez enxergar a história toda em cinza. Gostaria de ler obras dele.

8. O Mágico de Oz – L. Frank Baum
Livrinho comprado há séculos e lido apenas para satisfazer a minha curiosidade de fã de Once Upon a Time (quem conhece a série já deve ter entendido o porquê de eu ter lido esse livro). Não gostei da história, a achei muito arrastada e moralista.

9. A Vida no Céu (leitura no Kindle) – José Eduardo Agualusa
Leitura feita por influência da minha amiga Tânia, que se encantou com esse livro e acabou por me encantar também em uma postagem de Facebook. Gosto dos romances do Agualusa e achei esse um dos mais bonitos e delicados que eu já li. Há algo na ideia da humanidade vivendo no céu, dentro de enormes balões e dirigíveis, que me fascina e o autor se valeu de um plot muito bom para tecer essa história encantadora. Uma das melhores leituras do ano, sem sombra de dúvidas!

10. A Festa de Delirium – Jill Thompson
11. Os Pequenos Perpétuos – Jill Thompson
O primeiro eu ganhei de presente do meu namorado. Já o segundo eu comprei pouco depois. Jill Thompson trabalhou com o Neil Gaiman em Sandman e ficou bem conhecida após o livro Morte, a Festa, no qual ela nos apresenta sua versão dos Perpétuos. Os livros são muito fofos e a arte dela é sensacional!

12. Turma da Mônica: Laços – Vitor Cafaggi e Lu Cafaggi
Desde o lançamento dessa graphic novel eu estava doida para lê-la. Na infância eu adorava a Turma da Mônica e essa parecia ser uma excelente homenagem. Não podia estar mais certa. As ilustrações são encantadoras! Não tem como não se apaixonar por essa leitura.

13. Norte e Sul (leitura no Kindle) – Elizabeth Gaskell
Tinha vontade de ler esse livro desde que assisti à minissérie da BBC, em 2008 ou 2009, se não me engano. Na época não havia tradução para o português e até cheguei a ganhar um exemplar em inglês de presente, porém não tinha domínio suficiente do idioma para lê-lo. Os anos passaram e finalmente consegui o ebook para ler. Em muitos aspectos a história se diferencia da narrativa da minissérie, mas o livro me encantou tanto quanto. Recomendo a todos que gostem de romances ingleses do século XIX.

14. A Grande Fábrica de Palavras – Agnes de Lestrade
Livro lido em um passeio com a minha amiga Carolina, que ama livros infantis e me recomendou. Li rapidinho, na livraria mesmo, e me encantei. Está na minha lista de desejados.

15. Um gato de rua chamado Bob (leitura no Kindle) – James Bowen
Tenho um fraco por livros sobre gatos, já até resenhei um para o blog, e esse me chamou atenção por diversas vezes até que me decidisse lê-lo. O único comentário que tenho a fazer é: Como não se apaixonar pelo Bob? Minha vontade de ter um gatinho laranja, fofo e só meu aumentou vertiginosamente após essa leitura.

16. Satolep – Vitor Ramil
Conheci as músicas do senhor Ramil graças a um amigo querido e ao mais novo cd/dvd do meu amado Ney Matogrosso. Gostei muitíssimo e decidi me aventurar pela sua obra literária. Demorei a me entrosar com o livro e acho que o final não fez jus ao meio, mas o saldo foi mais positivo do que negativo. Ainda tenho muitas reflexões a fazer sobre essa leitura.

17. Demian – Hermann Hesse
Livro que me chamou imediatamente após a leitura de Satolep. Dentre os que li do Hermann Hesse, esse foi o que menos me atraiu. Ainda acho O Lobo da Estepe superior a esse e Sidarta é o melhor dos três.

18. A Carne e o Sangue – Mary del Priore
Leitura feita por conta da minha mãe, que comprou esse livro numa fase em que ela estava interessada na vida da Família Real. Sofri muito com esse livro, principalmente por conta da Imperatriz. Que vida miserável a dela! É estarrecedor pensar em como as mulheres sofriam na época (e como sofrem ainda hoje, mesmo com todas as “mudanças” da sociedade). Não leria de novo, mas foi uma boa leitura.

19. Persuasão (releitura) – Jane Austen
Depois da tristeza da leitura anterior, decidi que uma releitura me animaria o espírito. Fã de Jane Austen que sou, escolhi apenas o meu livro favorito. Sim, sou apaixonada por Orgulho e Preconceito tanto pelo enredo quanto pelo fato dele ter sido o primeiro romance da autora que li, mas Persuasão tem um gosto a mais. Há algo nele que dialoga de forma mais “real” comigo. Sem contar que o Capitão Wentworth é simplesmente irresistível.

20. Viagem Solitária – João W. Nery
Por causa da entrevista que o João Nery deu ao Canal das Bee (aqui, aqui e aqui), senti necessidade de ler esse livro e saber um pouco mais sobre a pauta trans. É uma história emocionante e aprendi muito com ela, embora saiba que estou dando apenas os primeiros passos rumo ao aprendizado. Recomendo esse livro a todos que querem ser verdadeiramente humanos.

21. Americanah (leitura no Kindle) – Chimamanda Ngozi Adichie
Já queria ler algo dela há séculos. Vi duas excelentes palestras dela – uma falando sobre o que ela chama de “o perigo da história única” e outra sobre o porquê todos deviam ser feministas – e desde então queria saber como eram seus livros. Graças a Patrícia, do blog Alma do Meu Sonho, consegui o ebook e tratei de lê-lo. Arrastei um pouquinho na leitura, mas esse é definitivamente um dos livros do ano. O estilo da autora é delicioso e sua narrativa é poderosa. Quero ler mais livros dela com certeza!

22. Ansiedade: Como enfrentar o mal do século (leitura no Kindle) – Augusto Cury
Leitura feita quando eu me encontrava num período de profunda ansiedade. Tirando O Vendedor de Sonhos, livro que eu li e gostei muito na época, confesso que não sou fã dos livros do senhor Cury. Eles me dão a sensação de que tratam sempre do mesmo assunto e de que sempre há muito alarde sobre o que será dito, mas pouca coisa é efetivamente dita. Portanto, não foi leitura das mais proveitosas. Há sim alguns pontos interessantes e a leitura ajudou a colocar a cabeça no lugar, porém ela não é tão efetiva quando seu título nos faz supor.

23. Austenlândia (leitura no Kindle) – Shannon Hale
Mais um ebook que a Patrícia gentilmente me cedeu. O que dizer? É uma leitura leve, despretensiosa e não deve, de forma alguma, ser levada a sério. O tom é muito semelhante aos típicos romances juvenis americanos – a protagonista poderia facilmente ser a Mia Thermopolis, da série O Diário da Princesa, sem que houvesse qualquer mudança –, portanto, quem não gosta desse gênero de leitura nem para espairecer é melhor evitar. Li com uma rapidez absurda, dei boas risadas, me frustrei com diversas passagens, enfim, me diverti. Serviu como leitura de entretenimento, mas ainda prefiro os romances da Jane Austen.

25. Memórias de uma guardadora de livros – Cristina Antunes
Box de livros comprados recentemente, pois não resisto aos livros que falam sobre livros. Gostei de ambos, embora sempre prefira ler o Mindlin contando sobre sua admirável biblioteca e suas leituras. Senti uma vontade enorme de conhecer sua biblioteca e me entristeci ao lembrar que jamais terei uma chance de prosear com essa figura emblemática, pois ele não está mais nesse plano de existência. 


Livros lidos no ano: 25.


Como disse anteriormente, 2014 foi um ano de poucas leituras. Destaco os livros de José Eduardo Agualusa e Chimamanda Ngozi Adichie como as melhores leituras do ano. Será que 2015 me trará mais títulos interessantes?



Tem algum livro e/ou autor para me recomendar? Por favor, faça sua sugestão nos comentários! 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A Descoberta do Mundo #13


Janeiro foi um mês de muitas viagens e algumas leituras. Controlei meu instinto consumista ao extremo e não cedi às várias tentações que vi – ok, muitas eu vi por vontade própria, mas... – embora tenha comprado algumas coisinhas, como vocês verão. Segue a primeira Descoberta do Mundo de 2014!

Compras/presentes:

Fausto (dois volumes) – Goethe. Editora 34.
Manual Prático de Levitação – José Eduardo Agualusa. Gryphus.
Compras feitas com a Clara e o Raphael, do blog/canal Capitu Já Leu?. Os pedi ano passado, mas como eles vieram pra cá nesse comecinho de ano, aproveitei pra pegar pessoalmente e finalmente conhecê-los cara a cara. Sensacional, né?
Fausto é um livro que está na minha lista de desejados há tempos. O tamanho da obra é assustador, mas quem sabe 2014 não é finalmente o ano de encará-lo? Já o livro do Agualusa me chamou atenção, como sempre, pelo título. Ainda não li os contos dele, apenas dois romances – exatamente o contrário do Mia Couto: já li vários contos dele, mas nenhum romance – e quero muito conhecê-lo como contista.

Vinte Mil Léguas Submarinas – Júlio Verne.
Livro encontrado num pequeno sebo em Itanhaém, onde passei meu fim de ano. O local tinha cara do típico estereótipo de sebo: paredes forradas de livros nos mais diversos estados de conservação, aparentemente sem um método rígido de organização. Minha mãe comprou mais livros do que eu. Nunca li nada do Júlio Verne e essa edição antiga das Vinte Mil Léguas Submarinas me chamou atenção.

O Castelo dos Pireneus – Jostein Gaarder. Companhia das Letras.
Presente da linda Michelle Gimenes, do blog Resumo da Ópera. Além do livro, ganhei um calendário de gatinhos fofos – gatos! Como não ter um treco de alegria ao ganhar coisinhas com gatos? – e uns post-its lindinhos demais da conta! Colocarei a foto aqui, pois tanta fofura precisa ser compartilhada. Obrigada mesmo, MiG!

Não é uma fofura?

A confissão da Leoa – Mia Couto. Companhia das Letras.
Livro comprado na minha viagem para Canela, no Rio Grande do Sul. Fui em dois cantinhos muito simpáticos: o Empório Canela, onde comprei esse livro no sebinho que eles têm, e uma capa para livro superfofa e o Aroma Literário, onde comprei um marcador lindinho. Pretendo falar deles com mais detalhes, por isso apenas os recomendarei agora. Mesmo estando no sebo achei o preço mais caro do que eu pagaria normalmente em um volume usado, mas é Mia Couto, é um livro comprado em uma viagem especial, então valeu pra mim.

Comprinhas em Canela. Só faltou o marcador na foto.

Leituras:

Sangue de Tinta – Cornelia Funke. Companhia das Letras.
Primeira leitura do ano. Li Coração de Tinta ano passado e me apaixonei irremediavelmente. Tanto que estava com medo de ler a continuação. No fim do ano esse livro me chamou, mas não pude lê-lo, pois estava pra viajar e ele acabou ficando em casa. Ao retornar iniciei a leitura e lembrei porque gostara tanto do livro anterior da série: a escritora escreve muito bem e consegue nos manter presos na leitura. Fiquei muito angustiada e o final do livro, apesar de não ter me agradado, deu o gancho perfeito para o último volume da trilogia Mundo de Tinta.

Morte de Tinta – Cornelia Funke. Companhia das Letras.
Segunda leitura de 2014 e a última, até o presente momento. A leitura seguiu mais arrastada do que as dos volumes anteriores, pois eu achei a história enrolada demais, mas aprecio a capacidade da autora em prender o leitor e deixá-lo sempre angustiado para saber como termina. Não posso prometer nada, pois não fiz metade do que tinha planejado para o blog, mas gostaria de falar mais sobre essa trilogia. No momento só digo o seguinte: Coração de Tinta é, definitivamente, o melhor dos três.